Ao longo da minha vida profissional sempre tive intenção de actuar do modo mais preciso e eficiente possível evitando uma legião de dependentes que periodicamente necessitasse de ajuda para o mesmo problema. Quando o foco de uma abordagem está centrado nos sintomas (ex: ausência de dor/queixas), se a origem do problema não tiver sido identificada a sua presença voltará a manifestar-se num futuro próximo.

Já com alguns anos de prática como Osteopata deparei-me com uma “percentagem incomodativa” de pacientes que recorrentemente me consultavam com as mesmas queixas. A estes, invariavelmente, aplicava todo o meu conhecimento sabendo que, a prazo, voltariam a necessitar de nova intervenção. Este modus operandi embora compreensível e até rentável, quando aliado à minha natureza independente e gosto pela liberdade, afigurava-se-me como uma frustração que levou à necessidade de expandir os meus horizontes e abrir-me para outras áreas do conhecimento em busca de respostas.

Tornando curta uma história longa, foi este percurso que me permitiu elaborar um sistema de diagnóstico e tratamento que leva em consideração aspectos de natureza Mecânica/Estrutural, Química/Nutricional e Emocional (Tríade da saúde). Esta nova abordagem permitiu-me dar resposta a muitos dos casos que anteriormente seriam considerados como “crónicos” ou insolúveis.

Fruto da contemplação de variáveis do foro emocional, inusitadamente, comecei a receber relatos de melhorias colaterais não só em condições do espectro neurótico (ansiedade, depressão, fobias…), mas também de situações/contextos de vida (desbloqueio de “padrões de comportamento”, dificuldades em conseguir ou manter relacionamentos, emprego, sociabilização, entre outros) razão pelo qual, com frequência crescente, esses passaram a incluir-se nos motivos de quem me procura em busca de auxílio.